Já faz algum tempo que a importância das cores tem sido estudada e a psicologia das cores, como vem sendo chamado o estudo da influência das cores na percepção e nos sentimentos das pessoas, vem sendo utilizada por agências de comunicação, designers e outros profissionais na hora de definir quais os tons serão usados na criação, desde logo até rótulos e embalagens.
Um dos mais conhecidos estudos é o de Bramz por exemplo, o qual define as cores como:
–Vermelho: Efervescência, espontaneidade;
–Laranja: Aventura, imaginação, excitação;
–Amarelo: Força, potência, arrogância;
–Verde: Diminuição do fogo juvenil;
–Azul: Inteligência, pensamento comunicação;
–Lilás: Juízo, misticismo;
–Roxo: Saber, benevolência, experiência.
Entre as grandes empresas que realizam pesquisas para auxiliar na definição das cores que irão representar uma nova marca ou produto, fortalecendo o seu posicionamento no mercado são a Coca-Cola e a Nestlé as quais utilizam as cores de forma estratégica para se aproximar de seu público alvo, gerando atração, identificação e engajamento.
Mas… qual é o papel dos fornecedores de embalagem e das clicherias nesse processo? Você descobrirá a seguir.
A percepção da cor pelo olho
Nem todo mundo sabe ou percebe, que a percepção das cores pode variar de uma pessoa para outra. Por exemplo, a luminosidade e problemas visuais, como o daltonismo, influenciam diretamente na forma como você verá a tonalidade de uma determinada cor. Por isso, analisar a cor somente do ponto de vista visual aumenta (e muito) a propensão ao erro.
Para diminuir as falhas gradas pelas diferenças de percepção, as tecnologias existentes no mercado permitem que seja estabelecido um padrão, sendo o maior desafio dos convertedores a manutenção dos padrões de tonalidade, saturação e luminosidade. Graças a essa padronização as condições das tintas (viscosidade, teor de sólidos, pigmentação…), dos anilox (sua lineatura, BCM…), dos clichês (se foi desenvolvido conforme o pedido, se não há pontos caídos, sua dureza…), material a ser impresso (BOPP, Couche, plástico, papelão ondulado…) e do ambiente (oscilação de temperatura, perícia do operador, capacidade de máquina…), e do controle sobre essas variáveis, o resultado final obtido será surpreendente.
As clicherias entram para auxiliar esses profissionais. Nelas, são desenvolvidos os clichês conforme as necessidades do projeto em conjunto com a capacidade da máquina que rodará o serviço, levando em consideração a tinta, anilox, lineatura do trabalho entre outros.
São poucos os convertedores que possuem clicherias internas em suas empresas, isso devido a tecnologia aplicada na fabricação dos clichês que está em constante evolução. Assim, as convertedoras optam por fechar parceria com clicherias terceirizadas, garantindo um grande diferencial no ponto de vista tecnológico e focando na impressão das suas próprias embalagens e deixando para a clicheria a aplicação do investimento em tecnologias atuais das chapas de fototopolímero e softwares de pré-impressão.
As clicherias hoje possuem todo um sistema de gerenciamento de cor e controle de processo que garante até 95% do ponto 1:1:1 (impressão em prova digital; o que é visto na tela do computador, com telas calibradas e impressão final na impressora), não se pode garantir 100% devido as variáveis que cada convertedor tem em seu processo.
Como as clicherias padronizam as cores
O expectrodensitometro é um equipamento muito importante para quem deseja ter uma padronização das cores, o mesmo consegue medir a cor em um impresso, identifica a diferença tonal de uma cor para outra (Delta E) e sua densidade. O investimento neste equipamento é um tanto elevado, mas necessário, pois as informações que ele oferece faz com que o investimento se torne viável, diminuindo drasticamente os níveis de devoluções perante o cliente final.
A clicheria Pré-Print buscando sempre se atualizar no mercado, tanto em tecnologia, como em conhecimento, auxiliando os convertedores parceiros no que for necessário para que os mesmos obtenham os melhores resultados em suas impressões.