Artes: Características para a flexografia

A comunicação visual é um fator importantíssimo para o crescimento e reconhecimento de qualquer empresa, é forma de contato da mesma com o cliente ou futuro cliente, sendo vital para a marca, por isso hoje em dia muitas empresas buscam parceiros que atendam de forma profissional suas demandas por embalagens.

Essa demanda normalmente é puxada da empresa que precisa das embalagens para proteger seu produto e ainda utilizar a mesma para aumentar o desejo de compra de possíveis compradores. Para desenvolver essas embalagens de forma profissional  é necessário criar as artes que remetam as ideias que a empresa dona do produto quer passar e consiga atingir os clientes em potencial da mesma forma, tendo isso em vista, para criar esse design ou essas artes normalmente é procurado o serviço de uma agência especializada no segmento e junto com isso entrar em contato com a convertedora (indústrias de embalagens, gráficas e etc.) das embalagens ou rótulos específicos 

Para que tudo ocorra dentro da normalidade, a agência, a convertedora e a clicheria devem estar alinhadas para que as embalagens saiam conforme o solicitado pelo cliente, mas tudo isso falaremos um pouco mais nesse artigo.

Para desenvolver a arte que será impressa na embalagem, a agência necessita tomar alguns cuidados para que o desejo do cliente seja atingido, deve-se saber qual é a real necessidade do cliente e as principais características do produto específico (se é perecível, qual o público alvo…) é necessário ser feito um briefing com o cliente, isso tudo para saber as informações que precisa constar na embalagem, bem como a posição de cada item, os textos legais que precisam constar entre outros coisas que o cliente almeja, feito isso, parte-se para a adequação da arte as condições de impressão, esse ponto é de extrema importância, pois é o momento de avaliar as condições que a empresa convertedora consegue adequar as imagens, para obter o resultado esperado, neste ponto são definidos qual será a lineatura do trabalho, se a impressão é interna (plástico transparente) ou externa(material branco ou papelão ondulado), racionalização de custos (redução do número de cores) entre outros, e depois são apresentados os layouts, sendo que tudo tem que ser pensado no processo de impressão e suas características de reprodução, para que o produto final saia conforme o desenvolvido pela criação.

Após todo esse processo entre cliente agência e convertedor, as artes são encaminhadas pelo convertedor para a clicheria, onde feito os retoques finais para a produção de clichês (matrizes que transferem a tinta para o material, imprimindo a imagem desejada). Na clicheria as artes são adequadas para a produção dos clichês e adicionados os elementos estruturais do trabalho, como trapping, micropontos, distorções, fotocélula, overprint, outlier, cotas, cruz de registro, quadro de densidades, informações do fabricante de embalagem, aplicação de curvas de compensação perfis e screening, entre outros, sendo que esse trabalho também pode ser desenvolvido por um setor específico dentro da convertedora podendo disponibilizar para a clicheria somente o arquivo fechado para a produção dos clichê, ocasionando  menor probabilidade de erros e agilidade no processo.

O processo correto seria desta forma, com um alinhamento e uma boa comunicação entre todos os interessados (cliente, agência, convertedor e clicheria), mas devido aos altos custos envolvidos e alguns pontos desse acabam sendo deixados de lado, sendo desenvolvidos por profissionais não tão engajados ou por falta de conhecimento no processo, ocasionando alguns erros ou algumas diferenças no que realmente é esperado do produto final.